The Tale of Desperaux

Olá Cinemaníacos!

O filme que trago, The Tale of Desperaux, de Sam Fell (Flushed Away) e Robert Stevenhagen, foi uma das maiores desilusões que apanhei numa sala de cinema.
A história sem nexo, e completamente fora de época, arrasta-se ao longo de 100 penosos minutos. Os acontecimentos são completamente despropositados, especialmente mostrá-los em pleno século XXI em que muito pouca gente ainda pensa que mais do que a verdade, a humildade e outros valores como estes o que realmente conta é a coragem.
Não é normal ver personagens supostamente boas, tomar atitudes de personagens más e 5 minutos depois já são boas outra vez sem pelo meio ter havido qualquer debate de consciência.
O final é o momento mais lamentável do filme, tentam transformar uma plateia de crianças em pequenos romanos sedentos de violência e vingança crua (curiosamente o cenário é semlhante ao dos rituais romanos), sem qualquer moral o final é completamente descabido.
No final do filme, não pude deixar de ouvir várias crianças dizer: "Finalmente!"

1/10

Obrigado pela visita, bons filmes e voltem sempre!

Um trailer, que faz transparecer um filme aceitável, quando não o é:

The Women

Olá Cinemaníacos!

The Women, que marca a estreia de Diane English, é um daqueles filmes que mais valia nunca ter acontecido.
Nota-se que English tentou fazer algo muito moderno e com um humor refinado, mas esse esforço não resultou em muito mais que um simples esforço, o filme facilmente caiu no humor fácil, digno de uma sitcom reles, às vezes só faltava ouvir aqueles risos irritantes que tanto aparecem nestes programas.
O conceito do filme dava pano para mangas, o que curiosamente não veio da cabeça de Diane English já que este filme é um remake do clássico de 1939 com o mesmo nome realizado por George Cukor (Pat and Mike), mas rapidamente caiu numa futilidade e os diálogos renderam-se a uma inacabável fofoca.
A única coisa boa do filme foram as interpretações, de actrizes de renome que conseguiram aguentar com mestria um argumento que com outros actores tinha obrigado uma plateia a abondonar o cinema, Anette Bening (Being Julia), Eva Mendes (Live! e Ghost Rider), Debra Messing (Garfield) e Jada Pinkett Smith (Collateral e The Matrix Reloaded) foram o forte do filme. Apenas, Meg Ryan (In the Cut e City of Angels) não causou sensação, até porque já está na altura de fazer outros papéis, à excepção de In the Cut, dá a sensação que repete a mesma personagem em todos os filmes.

2/10

Obrigado pela visita, bons filmes e voltem sempre!

Trailer:

Os Meus Filmes

Olá Cinemaníacos!

As curtas metragens que de seguida vou apresentar, fui eu que escrevi.
São ambas amadoras, mas todos os sonhos começam por algum lado e eu comecei por aqui. Já há planos para mais, e assim que se concretizem tratarei de as divulgar aqui.
Agradeço qualquer comentário.

SUSTO DE MORTE:



PARA LÁ DA IMAGINAÇÃO:



Obrigado pela visita, bons filmes e voltem sempre!

Amália, O Filme

Olá Cinemaníacos!

Amália, O Filme, de Carlos Coelho da Silva (O Crime do Padre Amaro), foi uma tentativa de passar para o grande ecrã a vida da grande diva portuguesa do fado para o grande ecrã.
Contudo, os resultados não foram os esperados. O argumento de Pedro Marta Santos e João Tordo foi feito de uma forma inovadora, mas uma inovação que não trouxe resultados favoráveis, a história é toda contada em flashbacks, como memórias que uma Amália às portas da morte vai trazendo para assim recordar a vida. Daqui resulta um filme que mais parece um amontoado de sketches, cheio de momentos sem qualquer enquadramento na história, entre elas a cena em que a personagem Ricardo Pereira (O Crime do Padre Amaro) agride a de Miguel Monteiro (Call Girl e Corrupção), sem que isto tenha qualquer repercussão no seguimento da história.
Também a interpretação de Ricardo Carriço, isto sim o pior do filme, é um tormento, aqui é provado que este senhor nunca devia ter feito carreira nesta área, já que o seu talento é nulo. Ao contrário de Sandra Barata Belo, que marcou aqui a sua estreia em cinema e com muita classe, carregando assim a personagem de Amália com uma mestria digna de poucos, ela foi o ponto alto do filme, uma actriz a não perder de vista, é incrivel o modo como fez o playback dos fados, não se nota qualquer diferença entre a boca da actriz e a música. Também Carla Chambel (Julgamento e 20,13) voltou a impressionar com os seus inesgotáveis talentos
Penso ser da maior importância, dar-se a conhecer a vida de Amália, e que à falta de melhor forma, não seja má ideia ver este filme. Só é pena que dada a dimensão da pessoa não se tenha feito um esforço para apresentar um filme digno de servir como documento para assim se conhecer esta mulher, que pode não ter sido um exemplo para o mundo, ou para o país, mas que ainda hoje é de uma grande importância na vida dos portugueses.

5/10

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O Trailer:

1º Aniversário

Ontem, dia 21 de Dezembro o My Own Cinema celebrou o seu 1ºAniversário.
Agradeço a todos os visitantes habituais, e faço votos para que daqui a um ano possa estar a escrever outra mensagem.
O cinema é um mundo enorme, o qual se ama ou, simplesmente, gosta, dificilmente se encontra o contrário, esforço-me para passar o meu amor por esta arte em cada linha que escrevo em cada crítica, positiva ou negativa, que faço.

Um ENORME OBRIGADO!!!!

Bolt

Olá Cinemaníacos!

Bolt, o filme de estreia de Byron Howard e Chris Williams, é um vencedor! Aquilo que a Disney precisava há muito...
O argumento consistente e uma animação cativante são os elementos-chave. Como de costume, cai nos usuais clichés das histórias de animação, mas agora reinventa-os.
Foram criadas personagens inesquecíveis, são exemplo Bolt, o super-cão que não é assim tão super, Mittens, uma gata peculiar com uma ideia muito definida de como viver a vida, e o hilariante Rhino, um hamster que vive dentro de uma bola de plástico.
Outro factor positivo, é o regresso de um argumento que combine momentos hilariantes com uns mais tristes, já que afinal é desta combinação que resultam os grandes filmes que não se esquecem nunca mais.
Não é o melhor filme de animação do ano já que esse lugar continua a pertencer a WALL-E, mas é sem dúvida um must see.

Obrigado pela visita, bons filmes e voltem sempre!

8/10

Trailer:

Spider-Man

Olá Cinemaníacos!

Trago comigo Spider-Man, de Sam Raimi, por considerá-lo uma das melhores premissas para uma trilogia (que agora se tornou saga) de sucesso, bem como uma óptima adaptação da banda desenhada para o cinema.
Os efeitos especiais inovadores e um argumento consistente, que nos permite ter uma história credível e cativante, algo que não acontece com a maioria das adaptações de BD, puro show de efeitos especiais, sem nenhum suporte.
As interpretações são muito boas, nomeadamente Tobey Maguire (Wonder Boys), Willem Dafoe (The Aviator e American Psycho), Rosemary Harris (Being Julia) e J.K. Simmons (Juno).

Obrigado pela visita, bons filmes e voltem sempre!

8/10

Trailer:

Charlie's Angels: Full Throttle

Olá Cinemaníacos!

O filme é Charlie's Angels: Full Throttle, de McG, um filme tão mau que certamente figura nos piores filmes de sempre.
Quase tudo nele é insecrável, desde a realização ao argumento de John August (Corpse Bride e Charlie's Angels and the Chocolate Factory), passando pelas terríveis interpretações de Cameron Diaz (What Happens In Vegas e The Holiday), Lucy Liu (Chicago e Kung Fu Panda) e Bernie Mac (Transformers e Ocean's Twelve).
O filme tem apenas dois factores positivos, em primeiro lugar os efeitos especiais, que são bastante realistas, ao contrário das cenas onde estão inseridos que de real não têm nada. O outro factor positiviso, é a hilariante cena entre o fabuloso actor John Cleese (Harry Potter and the Sorcerer's Stone e Harry Potter and the Chamber of Secrets), que interpreta o pai de Lucy Liu, e Matt LeBlanc, o namorado desta, em que LeBlanc explica a Cleese o emprego de Liu e após um mal-entendido, Cleese fica a pensar que a sua filha se tornou uma estrela porno.
De resto, este é um filme que não recomendo a ninguém.

Obrigado pela visita, bons filmes e voltem sempre!

3/10

O Trailer: